sábado, dezembro 17, 2005

Festa da música tupiniquim em tagua-sul


Ontém eu fui numa festa de regueiros em taguatinga sul. O que afoi aquilo eu não sei bem dizer. Só sei que sai de lá hoje 7 horas da manhã, e sinceramente não me lembro como cheguei aqui em casa. Doida, doida, doida!

Um carinha que ficou do meu lado a noite inteira, e eu nem sei o nome, me falou que quer ir morar na chapada dos veadeiros. Ele disse que tem uma chácara lá, e que ia achar legal se eu fosse com ele. Mas perái?! Ele existe mesmo? Qual era o nome dele? Eu tô de um jeito que do meu nome eu lembro mais...

A festa foi legal. Tocou umas bandas famosas no meio roots, e a galera do lago sul estava em peso lá. Achei a vibe do lugar muito legal, só os mosquitos que me morderam toda que eu não gostei. Festa em chácara é ruim por causa disso... Os mosquitos atacam a galera. :-!

No início da festa encontrei um amigo chamado Armando. Ele contou que a Ana Luísa, uma louca amiga nossa da 8ª série, tá se drogando como louca. Curtindo coisas pesadas como Heroína. Fico com medo dessas coisas... De verdade.

Novidade mesmo nenhuma... Hoje vou pr pirenópolis e só volto amanhã ou segunda.

Reagae é música, reagae é som, que faz minha cabeça e meu coração!

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Um pouquinho só, pra não viciar...


Muita gente tem me perguntado por e-mail de onde eu sou, quem sou eu, onde está o Wally? hehe! então vou falar um pouco...

Eu não me chamo Maria Joana. Escolhi esse peseudônimo pra não me expor muito. As pessoas que me conhecem e sabem que tenho o blog atualmente´só me chamam assim... Maria joana agora é meu apelido. haha! eu até que gosto... Mary Jane, Maria Joana, tanto faz, é assim que me chamam agora.

Eu moro em Brasília, tenho 19 anos, já morei no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, e França. Em Brasília tenho muitos colegas, mas em São Paulo estão meus verdadeiros amigos. Sei que lá é meu lugar... Apesar de achar que devo ser mais roots do que sou, são Paulo me anima, me eleva. Amo aquele lugar e aquelas pessoas.

Em Brasília saio pra lugares como Gate's Pub, Monte Sião, Estação 109, Beirute, entre outros bares que tanto amo e que são bem perto da minha casa. É ótimo ter um bar badalado perto da esquina da sua casa.

Faço medicina, falo inglês e francês fluentemente, sou viciada em ervas naturais. Ou seja, não chegue perto de mim falando de um novo chá milagroso, por que eu com certeza vou querer experimentar.

É isso. Depois vou contando mais coisas ok?

Muito obrigada pelos e-mails, e me desculpem qualquer coisa.


Mary Joane

Quer um cigarro?


Acho engraçado o que as pessoas fazem pra sustentar seus vícios. eu já contei isso aqui antigamente, mas vou contar de novo. Tenho recebido muitos e-mails pra falar sobre isso novamente. Então vou falar...

Eu estava descendo uma ladeira qualquer de Belo Horizonte, feliz da vida, pois meus pais finalmente haviam feito as pazes e fomos pra casa da minha vó em BH, fingir que éramos novamente uma família feliz. Eu descia a ladeira sozinha, sem pensar muito na vida. Parei no final da ladeira, que dava num cruzamento, e lá estava meu salvador, meu messias, sentado no chão, comendo algum tipo de lixo e resmungando consigo mesmo. Olhei pra ele, e ele subitamente também olhou pra mim. Ele tentou levantar, mas mal saiu do lugar. Era um mendigo qualquer, sujo, fedido, com cara de mendigo mesmo, mas eu não tive medo. Ele tentou levantar de novo em minha direção e disse: Você teria por acaso um cigarro garotinha?

Era o mendigo mais educado do mundo. Depois eu fui descobrir isso.

Eu disse que tinha somente um cigarro, e que estava disposta a trocar o meu cigarro somente por uma coisa muito boa. Um beck por exemplo... Ele sorriu e disse que beck ele tinha, e que trocava comigo comigo o beck dele pelo meu cigarro. Eu nem quis saber na hora como o mendigo tinha um beck nas mãos e não tinha um mísero cigarro. Sentei ao lado dele, ali mesmo na rua, e fumei um com ele. Eu falo isso, ninguém acredita, mas o mendigo realmente era um cara legal e inteligente. A gente ficou muito tempo sentado em frente a avenida mais movimentada de Belo Horizonte conversando e filosofando sobre a vida. O beck do mendigo fez muito minha cabeça. Ficamos amigos, e eu já amava o mendigo, em apenas alguns minutos de conversa.

Já era tarde e eu precisava ir. Me despedi do mendigo, falei coisas que ele de certo gostaria de ouvir, e fui embora. Quando cheguei em casa tirei a jaqueta e joguei-a na cama. Foi ai que vi que o meu único cigarro dentro da carteira ainda estavam comigo. Senti uma pena horrível do mendigo. Era queria somente um cigarro, e eu esqueci de dar o maldito cigarro pra ele. No outro dia voltei lá, e ele não estava mais sentado no mesmo lugar. Até hoje tenho um peso na consciência por causa disso...

Se vocês querem saber, as pessoas mais humildes são as melhores pra se aprender algo realmente legal sobre a vida. E naquele dia, eu entendi a vida e a merda que deve ser a vida de um mendigo em Belo Horizonte. Com uma rapadura de beck no bolso, mas nenhum cigarro normal, com nicotina, pra poder fumar depois.

Êta vida de cão.



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